Segunda-feira, 20 de Junho de 2011

Teoria da conspiração / conspiracy theory

Uma pequena parte da população mundial, acha que existe uma teoria da conspiração contra o sistema democrático vigente, claro está que essa pequena parte da população faz parte do grupo de individuos que trabalham para os Estados directa ou indirectamente, são os mesmos que têm grupos sindicalistas, partidários, religiosos, sociais e profissionais. São os mesmo que têm a sua subsistência garantida a bem ou a mal.

Bem, se o sistema está bom para eles próprios porque é que deverá mudar?

Conforme já vem sendo denunciado por diversas organizações não governamentais e independentes, se existe desequilibrio ambiental em todo o planeta, se existe desiquilibrio social em praticamente todas as nações do mundo, se existe alimento suficiente, isto para não falar de riqueza, para todo o mundo, porque será que não se deverá questionar o desequilibrio? A realidade e os factos comprovam que as condições vigentes permitem que todo o mundo viva bem sem fome e com dignidade.

Porque não nos questionamos onde é que isto está mal? Ou seja até nos questionamos, quando vemos algo ou alguem a morrer à nossa frente, seja de frio, de fome, por ódio ou mesmo de angústia. E se por acaso esse algo ou alguém tenta reinvindicar ou é logo catalogado de terrorista, ou de marginal, ou de conspirador ou de revolucionário comunista / fascista. Sem sequer tentarmos compreender o seu passado, as suas angústias e seus lamentos e agirmos para a mudança igualitária sobre o referido dissidente esteja ele na China ou nos EUA, não interessa a sua localização. Não aceitamos e ponto final, esta é a posição do cidadão comum ocidental, ou esta é a vida que DEUS nos deu, dizem os crentes...

No entanto vemos o mesmo sistema que nos chula, a dizer que devemos ser solidários, a nós cidadãos, quando deveriam ser os nossos representantes a nisto pensar e AGIR.

Chamem-me de conspirador, chamem-me do que quiserem mas eu só desejo aquilo que a própria constituição democrática e o grande lema francês apontam: IGUALDADE, FRATERNIDADE, LIBERDADE, não interessa a ordem, interessa só o conteúdo.

Ora eu não tenho dinheiro para pagar a educação, mas tenho de ter para pagar impostos, não tenho dinhero para viver numa casa que não seja emprestada, não tenho dinheiro para pagar a minha saúde, mas tenho de ter dinheiro para sustentar as inumeras vezes que sou cobrado ou multado injustamente, tudo isto pelo motivo de termos oportunistas inergúmenos e sem escrúpulos a decidir por nós, e ainda por cima na maior parte das vezes "à porta fechada", como se o hipotético assunto que é de ESTADO, só possa ser resolvido por meia dúzia de mentecaptos conservadores, relacionados com grandes agentes socio-ecónomicos nacionais e multinacionais e que poêm em primeira mão os interesses do partido ou dos seus patrocinadores ao invés de realmente agir pela NAÇÃO.

Depois falam-me de patriotismo, falam de que tenho de me esforçar mais ainda... Desculpem lá e onde pára a minha dignidade? A minha igualdade? A minha Liberdade? Logo como posso ser fraterno se a nação ou quem a representa não o é comigo?

Eu desejo MUDANÇA, e se para isso o meu título é de conspirador, não me importo, então sou conspirador!

Falam da crise mas esta existe neste País desde pelo menos o 25 de Abril de '74, e esta sempre foi ocultada e manipulada para que os resultados da inflação contrariassem a tendencia. A situação de dinamizar o tecido produtivo sempre foi reprimida pelos principais agentes politicos, sociais e económicos, e agora que caminhamos a passos largos para o mesmo fim que a Grécia, são os mesmos responsaveis pelo que vivemos aqui e agora, venham dizer de boca cheia que se deve inovar e empreender, quando nos meados dos anos 90, fui reprimido por todos os lados exatamente por o ter feito e lutado por esse ideal de vida.

Agora digo eu, depois de ter acreditado na Nação, no patriotismo, no futuro e nos agentes politicos, depois de tudo ter perdido pelo facto dos falsos acompanhamentos técnicos tanto por parte dos serviços dos ministérios ou secretarias gerais, pelo facto destes só procurarem protagonismo e riqueza súbita, hoje digo...

CAIAM TODOS como eu caí. O meu empreedorismo é destinado para as gerações seguintes e estas compreenderão as minhas razões

Faça-se a mudança

Prefiro morrer em pé numa revolução do que continuar a sustentar proxenetas que são ricos às minhas custas e de todos os outros meus semelhantes.

 

publicado por reflexoessustentaveis às 14:14
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Domingo, 14 de Março de 2010

ÀGUA, a riqueza vital

 

A Água é, ou deveria ser, transparente, sem cheiro, composta por Hidrogénio e Oxigénio, H2O, congela aos 0º e evapora aos 100º Celcius, e no seu mais ou menos estado impuro constitui a chuva, oceanos, lagos, rios, etc.

 A minha actividade profissional depende integral e exclusimente deste elemento natural como iremos constatar adiante.
 
Nos países desenvolvidos, ou em vias de, a água, sob todos os seus estados físicos, contribui totalmente para a manutenção e continuidade da sociedade moderna. Desde as nascentes até ao mar, passando por termas, barragens, jardins e explorações agrícolas, oficinas, restaurantes, escritórios e todas as demais profissões e actividades animais e vegetais, este elemento está presente, assim como Norte-Sul existe, está a Água-Ser vivo.
As instituições públicas do estado deveriam portanto ter aqui um papel extremamente importante respeitante à sua gestão e formação dos indivíduos em todo o seu pleno, de forma a amenizar e estreitar a relação homem-água para que os gastos em energia e nela própria fossem racionados de uma forma inteligente e adequada aos tempos que se avizinham.
 
 
INSTITUIÇÕES
Em Portugal, o Ministério do Ambiente será a autoridade coordenadora relativa à gestão e preservação dos recursos hídricos, que por sua vez delega às Direcções Regionais a possibilidade de licenciamentos de captações e retenções de água.  O Estado tinha até 1997 funcionários que vistoriavam a forma como o elemento em causa estava a ser cuidado e gerido, eram os Guarda-Rios. Hoje em dia as Direcções Regionais é que têm sob a sua tutela tudo o que é inerente aos recursos hídricos, incluindo o seu licenciamento. E, apesar de num caso eventualmente haver pontos negativos ambientais, havendo pareceres de Entidades autárquicas ou da DGT (Direcção Geral de Turismo), que fomentem o desenvolvimento SOCIAL e ECONÓMICO pode haver licenciamentos para a sua utilização. Existem exemplos de Norte a Sul e de Leste a Oeste em evidência, tais como campos de golfe, empreendimentos e unidades hoteleiras em zonas de risco e erosão ou mesmo em zonas protegidas, entre outros.
Infelizmente, os processos de licenciamento / legalização de projectos económicos de curto prazo são ainda o lobbye contemporâneo. As autoridades que detêm o poder de viabilizar ou não esses projectos estão dependentes de objectivos politico-económicos e não politico-sociais.
As competências das autoridades que controlam e gerem a água:
 
MINISTÉRIO DO AMBIENTE
Tem a tutela de Administrar, coordenar, regulamentar, vistoriar, legalizar e viabilizar a exploração dos recursos naturais e acções humanas e ambientais nestes e para estes. No caso da água propriamente dito, nas suas 17 directivas que formam as suas competências destacam-se as:
a) Promover os programas, projectos, medidas e acções que visem assegurar a preservação do património natural, o bom estado e funcionamento dos ecossistemas, a manutenção e fomento da biodiversidade, da conservação da natureza e da protecção e valorização da paisagem;
d) Planear e gerir de forma integrada os recursos hídricos nacionais e assegurar a protecção do domínio hídrico, garantir a existência e a qualidade dos serviços de abastecimento de água em níveis apropriados, designadamente para consumo humano, de drenagem de águas residuais e de controlo da poluição no meio hídrico;
i) Garantir a adequada aplicação das leis e de outros instrumentos de política ambiental, nomeadamente por via de auditorias ambientais e de controlo e de acções de inspecção e fiscalização;
        j) Definir a Estratégia de Gestão Integrada da Zona Costeira Nacional e garantir a sua execução e           avaliação.
Conforme poderemos constatar, analisando em pormenor cada uma das suas competências, O M.A. (Ministério do Ambiente) ainda tem um longo caminho pela frente pelo menos no que se refere à àgua. Pois em campo, as equipas técnicas e de fiscalização são quase inexistentes, a maior parte das vezes agem por denúncia, por registo notório, publicidade e dimensão sócio-económico. Os recursos humanos disponíveis são insuficientes para as necessidades “in loco”. Logo as agressões e pressões humanas privadas e colectivas são constantes, passando na maior parte das vezes impunes, revertendo assim vontades e objectivos realizados em prol de si próprios ignorando todo o resto da comunidade viva (animal e vegetal) existente nessa determinada região.
 
 
 
O INSTITUTO DA ÁGUA, I. P., (INAG, I.P.)
É uma instituição do Estado Português, autónoma, com património próprio.
Os seus objectivos são a plena execução da legislação em vigor, acompanhamento técnico e de aconselhamento para garantir a gestão sustentável.
Portanto resumidamente, o INAG, é uma entidade que serve para alojar trabalhadores públicos, pois a sua eficiência em acções de campo, simplesmente não existe, além de que como autoridade independente e máxima da água, depende e apesar da sua autonomia do Ministério do Ambiente, pois podemos verificar nos seus estatutos que é o Ministro do Ambiente que nomeia um director para o Instituto da água, logo a autonomia, a meu ver, não existe!
 
 
 AUTARQUIAS
Poderemos constatar que no que respeita aos municípios, a gestão, a manutenção, a distribuição, o tratamento e análises, a drenagem, as situações de crise, a fiscalização e a monitorização, são de sua competência, promovendo assim acções de campo sob diversas frentes, provocando assim negligência num ou noutro aspecto, tal como a fiscalização que se mantém quase inexistente. Mesmo na maior parte dos casos as autarquias obrigam-se a adjudicar trabalhos a Empresas de forma a colmatar as necessidades. Os municípios infelizmente estão impregnados de corrupção e tráfico de influências, limitando as capacidades e acções de ética e socialmente correcta, favorecendo as amizades e financiadores sem escrúpulos.
 
AS COMISSÕES DE COORDENAMENTO
A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) é um serviço periférico do Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional, “dotado de autonomia administrativa e financeira, tendo por missão executar as políticas de ambiente, de ordenamento do território e cidades e de desenvolvimento regional ao nível das respectivas áreas geográficas de actuação, promove a actuação coordenada dos serviços desconcentrados de âmbito regional e apoia tecnicamente as autarquias locais e as suas associações”. 
Em que por sua vez e respectivamente relacionado com os recursos hídricos tem as seguintes actividades:
A CCDR está dependente do Ministério para pôr em práctica todas as acções e projectos a que está proposto executar, monitoriza e acompanha as evoluções das bacias hidrográficas e recursos hídricos, avalia, licencia, reabilita e investiga as diferentes áreas ambientais, recursos naturais e alterações geológicas e residuais. Sendo que laboram muitas pessoas oriundas de diferentes especializações, mas, infelizmente também aqui, e falo pelo que conheço, tem plafonds reduzidíssimos para actuar nas diversas formas socio-ecológicas, e, ao depender do M. Ambiente, não são imparciais, favorencendo os crimes ambientais dos governos e seus parceiros. Também a fiscalização simplesmente não existe, mais uma vez derivado ao facto dos recursos financeiros neste sector serem muito baixo), Agem mais quando é por denúncia, devido aos fracos recursos humanos disponiveis. Para agravar as situações são analisadas sob a égide dos regulamentos e leis. Ora, esses regulamentos e leis foram criados pelo homem, e como na justiça, quem tenha poder económico, consegue contornar as leis, e influenciar o poder político.
INSTITUTO REGULADOR DE ÁGUAS E RESÍDUOS
O âmbito de actuação do IRAR divide-se em:
Missão de regulação de serviços de águas e resíduos
Missão de autoridade competente para a qualidade da água para consumo humano

Esta missão é aplicável a todas as entidades gestoras de serviços de abastecimento de água, que totalizam actualmente mais de três centenas.
Ora o IRAR, como entidade reguladora, dispensa apresentações, mas, questiono então para que serve o INAG?
 
INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E DA BIODIVERSIDADE, [ICNB]
É o tutor guardião das áreas classificadas de interesse patrimonial natural.
Exerce, assegura, promove e propõe as funções de autoridade nacional para a conservação da natureza e da biodiversidade
Relativo às águas em concreto coordena e gere a Rede Natura 2000, as albufeiras públicas e a orla costeira. Questiono: O ICNB, com os seus recursos humanos e mecânicos, com as suas capacidades infra-estruturais, conseguirá efectivamente coordenar e gerir devidamente os recursos hídricos que lhe estão imbumbidos e/ou inseridos em reservas ecológicas ou de interesse patrimonial? Claro que não, infelizmente. Qual o problema? O mesmo de sempre, falta de recursos humanos em campo.

Encontrei ainda relativo ao tema em questão o CONSELHO NACIONAL DO AMBIENTE E DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL [CNADS], mas que com as suas competências é um agente mediador diplomático e inactivo em campo real. Provavelmente mais um tacho pros gestores públicos que ganham balurdios à pala dos contribuintes.
 
Empresas tipoADP, EPAL e SISAQUA têm como objectivo (...) o abastecimento de água, de saneamento de águas residuais e de tratamento e valorização de resíduos, num quadro de sustentabilidade económica, financeira, técnica, social e ambiental. (...)
 
 
 
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, DO DESENVOLVIMENTO RURAL E DAS PESCAS
Tem aqui uma forte presença ao lado do M.Ambiente:
No seu extenso rol de directivas e campos de acção, tem a tutela de Administrar, coordenar, regulamentar, vistoriar, legalizar, promover, colaborar, apoiar e viabilizar a exploração agrícola, florestal e piscícola.
No caso da água (pescas não incluído) respectivamente, tem constituídas diferentes direcções e divisões de trabalho: A Direcção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural [DGADR] , a Direcção de Serviços de Hidráulica e Engenharia Agro-Rural, aDivisão de Infra-estruturas Hidráulicas, a Direcção de Serviços de Regadio e Recursos Naturais, a Divisão de Planeamento do Regadio e de Solos e a Divisão do Regadio e da Qualidade da Água   
No seu rol imenso de competências, o M. Agricultura subdivide-se em dezenas de burocracias de forma a atingir os objectivos pretendidos, tardando assim a sua intervenção pelo que muitas das vezes, quando finalmente chega ao campo para intervir, já as acções criminosas ambientais foram executadas.
Apesar desta complexa infraestrutura governamental montada, na prática existem conflitos entre as diferentes instituições, favorecendo a continuidade de acções irregulares e contribuindo para que infractores graves com recursos jurídicos consigam ultrapassar impunes os obstáculos e pareceres apresentados pelas diferentes instituições. O perfil do factor humano é de extrema relevância pelo facto de um individuo corrupto numa posição favorável priviligiar quem de seu interesse.
Posso salientar que, enquanto proprietário de uma quinta em Mafra, freguesia de Sobral da Abelheira, tive que pedir um licenciamento de captação de água subterrânea (furo artesiano) ao Ministério do Ambiente e uma licença de retenção de água (charca) ao Ministério da Agricultura, ao Ministério do Ambiente e ainda dar entrada das licenças na Câmara Municipal de Mafra. Este processo demorou mais de 2 Anos, e não houve vistorias, foi tudo por cartas geográficas.
 
 Por fim e não menos importante, existe o INSTITUTO HIDROGRÁFICO [IH] , laboratório dependente da Marinha Portuguesa, desenvolve investigação científica e tecnológica em diversos âmbitos relacionados com o mar, inclusivamente a poluição do meio marinho.
 
A importância e o impacto das profissões
Os humanos ocidentais e de países desenvolvidos ainda se regem pela directiva bíblica de que os recursos são infinitos. Vêm-se jardins desadequados ao clima a serem ignorantemente regados 2, 3 ou mesmo 5 vezes por dia! Vêm-se agricultores regarem até ao encharcamento de solos em pleno Verão, jardineiros a regar as copas das árvores, quando estas recolhem a água pela raíz, particulares e empresas a lavar ao mínimo sinal as suas viaturas rodoviárias, aéreas e aquáticas. Pessoas tomando banho, gastando a água equivalente a 5 banhos ambientalmente correctos, entre outros inúmeros delitos socio-ambientais. As próprias instituições públicas e de estado participam neste rol de acontecimentos. O desenvolvimento sanitário e social incita inclusivamente a que a água seja constantemente negligenciada e indeliberamente usada em prol da sanidade humana. A civilização precisa de uma reciclagem pedagógica relativa à forma de estar no planeta.
Um policiamento fiscal e de manutenção dos recursos hídricos não existe! Uma polícia específica assim como a ASAE está para as actividades económicas deveria existir! De forma a garantir um efectivo controlo adequado às realidades e punir os inúmeros infractores de Norte a Sul e de Leste a Oeste. Essa equipa policial deverá ter, nos seus recursos humanos, técnicos especializados em diferentes campos, tais como botânica, geologia, agricultura, física e química, entre outras especializações.
O meu campo de trabalho, nomeadamente Agricultura e Jardinagem, a água está presente todos os dias! No Inverno com as suas precipitações e armazenamento da própria. Na Primavera com os primeiros passos de rega e manutenção aos respectivos sistemas, incluindo a filtragem, em que dependendo do tipo de rega e origem da água obriga ou não a um sistema de filtragem mais exigente. A aplicação de fitofármacos não dispensa a água, quer seja para ser feita uma calda quer seja para lavagem dos equipamentos e máquinas usados. Os estábulos, armazéns e demais infraestruturas exigem lavagens constantes para estar segundo as conformidades exigidas quer pelo Estado quer pela U.E.. Na maior parte das vezes, os produtos misturados nas águas são poluentes e vão com os seus escorrimentos e drenagens desaguar aos lençóis freáticos superficiais e subterrâneos, dando início aos focos de contaminação e poluição não tratados. Os produtos devem, antes de sair da exploração, ser devidamente lavados em água corrente. Grande parte destas águas acaba por se perder, sem ser direccionadas para charcas ou pontos para reciclagem, tratamento e armazenamento da mesma. Em grande parte dos casos, mesmo as explorações em modo de produção biológico não têm incentivos ou viabilidade para reaproveitamento das águas, quer pelo motivo de falta de espaço e infraestruturas, quer por incúria ou por falta de disponibilidade financeira. Só as explorações de agricultura permanente –permacultura- (que são também de agricultura biológica mas num ponto mais extremista) prevêem métodos e sistemas de recuperação e tratamento das águas das chuvas, das que existem nos solos da exploração e das “importadas” de outros locais, tal como nascentes ou linhas de água. No Verão, época de fim de campanhas, exige-se grandes quantidades de água para a rega e lavagens dos produtos. Os agricultores não têm agentes do estado que os acompanhem para um uso eticamente adequado aos tempos correntes. As barragens, charcas, poços e furos têm tendência a secar cada vez mais. Os pivots de rega, que são braços de ferro em zonas de culturas arvenses, chegam a gastar mais de 100 000 litros de água por hora. Existem muitas zonas do Alentejo e Ribatejo em que pivots estão inoperacionais pelo facto do recurso hídrico de que se alimentavam ter secado.
A instalação de um sistema de rega inteligente é muito caro, obrigando a maior parte das vezes os investidores a adquirirem parte do sistema. O sistema de rega inteligente é composto por: Automatização com pluviómetro, higrómetro de forma a parar o sistema em caso de chuvas ou solos muito molhados, Captação da água por bombagem de linhas de água, poços, furo artesiano, Pré-filtragem com filtros de areia, filtros de sedimentos (malha e/ou britas). Armazenamento em charcas, barragens, açudes, poços e depósitos em alvenaria, metálicos ou fibras plásticas ou resinosas, Filtragem específca para rega e uso diverso com filtros singelos semelhantes à pré-filtragem e para consumo vegetal por aspersão ou gota a gota, (ou humano através de filtros provenientes de tecnologia de ponta, tipos de filtros diferentes dependentes do tipo de água a tratar-salinidade, ferrosa, bacteriológica, entre outros-, sendo os filtros actualmente mais conhecidos para fins de consumo humano o de carbono e o de osmose –inversa, os de Ultra violetas,os descalcificadores, os desferrizadores, e os mais vulgares os de sedimentos), Drenagem e Tratamentoem E.T.A.R. (estação de tratamento de águas residuais), acabando por fim na devolução da água a uma linha de água ou nos casos mais adequados, devida recuperação das mesmas para uso de regas e afins.
Hoje em dia, começam a surgir lentamente no nosso País soluções realmente ecológicas, ou mais próximas pelo respeito do ambiente tais como as ETAR’s que usam plantas depuradoras e oxigenadoras, as retretes secas que retêm os dejectos sólidos reutilizando-os para compostos, entre outros.
 
A IMPORTÂNCIA DA MEMÓRIA DA ÁGUA E SUA ESTRUTURA MOLECULAR
Estudos científicos recentes na Alemanha, registam que se consegue verificar que a água tem vida própria e suas próprias ondas magnéticas, tal como os outros materiais e composições físico-químicas, assim se a água tiver sido exposta a metais pesados como o mercúrio, os actuais sistemas de filtragem não conseguem eliminar a onda magnética do agente contaminante, podendo então estar relacionado com o aumento de derminados factores que promovam doenças e alterações nos organismos dos seres vivos que tenham estado em contacto fisíco com a água contaminada. Outros estudos impulsionados por um cientista japonês, provam que a água tem memória, logo mediante as energias expostas, esta reflecterá uma estrutura molecular diferente de quando saiu da nascente. As energias vibracionais humanas: pensamentos, palavras, ideias, intenções e músicas, afectam a estrutura molecular da água, a mesma água que compreende cerca de 70% do corpo humano e que cobre a mesma proporção do nosso planeta. A água é a “fonte” ou berço de toda a vida, a integridade é vitalmente importante a todos os núcleos de vida, a todos os reinos da natureza, e às características do próprio planeta Terra. A   qualidade da água que transportamos dentro de nós, está directamente interrelacionada com a qualidade da própria vida que em nós habita, e que é por nós próprios criada, transformada e condicionada.
 
As propriedades químicas da Água
Já se sabe que a descrição química da água é H2O.  1 átomo de oxigénio unido a dois de hidrogénio. Cada um dos átomos de hidrogénio está anexado a cada lado do de Oxigénio, resultando na molécula de água com carga positiva no lado dos átomos de H e carga negativa no lado oposto, de forma a criar uma cabeça de um rato bastante familiar para todos nós. Visto que cargas opostas de energia se atraem, faz com que as moléculas de água se atraiam umas ás outras tornando-as “húmidas, viscosas”. O lado dos átomos de hidrogénio (positivo) atrai o lado negativo (oxigénio) de outra molécula e assim sucessivamente.
Todas estas moléculas atraindo-se, leva a criar uma porção. Esta é a razão por que as gotas de água são de facto gotas! Se não fossem as forças da terra, tal como a gravidade, a gota de água poderia ter a forma duma bola.
A água é chamada de solvente universal, porque dissolve mais substâncias do que qualquer outro líquido. Isto quer dizer que onde quer que a água vá, através do chão ou de nossos corpos, carrega consigo agentes químicos, minerais e nutrientes valiosos.
 A água pura tem o PH de 7, portanto não é ácida nem alcalina
Propriedades físicas da Água
  • A água encontra-se nos 3 estados físicos da matéria– liquido, sólido (gelo) e gasoso (vapor) dependendo das temperaturas a que se encontra.  A água da terra está constantemente em movimento, interagindo e em mudança.
  • Como já referi logo no início do trabalho, a água congela aos 0º C e entra em ebulição aos 100ºC ao nível do mar, mas a 4200m evapora aos 85,77ºC. De facto as medidas do congelamento da água e da sua evaporação são a base da medição em celcius. A forma de água em gelo é invulgar pois flutua ao contrário de todos os outros elementos, isso quer dizer que a sua densidade é menor do que em estado líquido.
  • A água tem um elevado index de calor. Isso quer dizer que consegue assimilar muito calor antes de começar a ferver. Essa é a razão porque as indústrias a usam muito nos radiadores e sistemas de refrigeração. O elevado nível específico do index de calor da água ajuda a regular o ratio das temperaturas, e é por isso que as temperaturas mudam nas estações do ano gradualmente em vez de ser subitamente, em especial perto dos oceanos.
  • A água tem uma superfície húmida e elástica, e tendencionalmente quando unida cai em gotas em vez de cair como fios ou bloco. A tensão da sua superfície é responsável pela acção capilária, o que permite que a água e substâncias nela dissolvidas, se movam atravésdas raízes das plantas e dos seus vasos.
  • Apresento uma lista de consulta rápida das propriedades da água:
    • Peso – 999.774Kg / 1m3 aos 0ºC –  993.083Kg / 1m3 aos 37.77ºC
    • Densidade: 1 grama por cm3 aos 4ºC -  0.95865 grama por cm3 aos 100°C
 
 
 
A ÁGUA DENTRO DE NÓS, HUMANOS
Pensando um pouco… O que é preciso para se sobreviver? Comida? Água? Ar? Televisão? Naturalmente vou-me concentrar só na água, pois é dela que dependem todos os seres vivos, dos quais alguns chegam a conter no seu organismo 90% do seu peso em água. O nosso cérebro tem 70% de água e os pulmões quase 90%. O nosso sangue tem cerca de 83%, o que nos ajuda na digestão, na libertação dos residuos (excrementos e urina) e controlo da temperatura corporal (transpiração). Todos os dias, um ser humano tem que repôr 2,4 litros de água, parte bebida e a restante vinda dos alimentos.
        
Ciclo da água na Agricultura
Nascentes – Linhas de água permanentes ou sazonais – Lençóis freáticos – Charcas – Barragens – Poços – Furos artesianos – Bombagem e armazenamento – Regas e lavagens – refrigeração e congelamento- uso próprio (piscina, banhos, lavagem de maquinaria e afins) – drenagens – Fossas, e esgotos - tratamentos, pequenas ETARS ecológicas ou não (se houver) – Linhas de água subterrâneas ou superficiais – Rios – Mar – Evaporação em todo o ciclo – Chuva
 
Bibliografia
. Competências do Ministério do Ambiente, segundo a informação disponível no seu website em http://www.maotdr.gov.pt/CmsPage.aspx?PageIndex=137
.Instituto da Água - INAG
.Diário da República, 2.ª série — N.º 172 — 6 de Setembro de 2007, Câmara Municipal de Lagos
.Comissão de Coordenamento de Desenvolvimento Rural do Algarve-  http://www.ccdr-alg.pt
.Instituto Regulador de Águas e Resíduos http://www.irar.pt/presentationlayer/artigo_00.aspx?canalid=14&artigoid=13
.ICNB – Instituto e Conservação da Natureza e Biodversidade
.Conselho Nacional do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável [CNADS]
.Ministério da Agricultura
.Instituto Hidrográfico Português
.Dr.Wolfgang Ludwig – A memória da Água - entrevista
Documento traduzido do alemão por Wallenstein Lda .1/3
http://hometown.aol.com/hwludwig/homepage.htm
. USGS – Water Science for Schools

."A Mensagem da Água". Massaru Emoto (www.hado.net

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